Em um evento que gerou polêmica, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar, e o vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Márcio Pacheco, foram agraciados com o Colar do Mérito Judiciário na última sexta-feira (8), como destaca o Metrópoles. No entanto, ambos enfrentam sérias acusações perante a Justiça. Bacellar é réu no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado por abuso de poder econômico durante as eleições, enquanto Pacheco é alvo de denúncias do Ministério Público fluminense relacionadas à suposta prática de rachadinha.
O que você precisa saber:
- Rodrigo Bacellar e Márcio Pacheco recebem Colar do Mérito Judiciário em meio a controvérsias.
- Bacellar é réu no TRE por abuso de poder; Pacheco enfrenta denúncias de rachadinha.
Controvérsias e Honraria: A distinção do Colar do Mérito Judiciário, a mais alta honra do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi conferida a 39 personalidades, incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco. No entanto, o destaque vai para Bacellar e Pacheco, que enfrentam acusações judiciais sérias.
Rodrigo Bacellar e o Caso dos Funcionários Fantasmas: Bacellar é réu no polêmico caso dos funcionários fantasmas do Ceperj, juntamente com o governador Cláudio Castro e outros nove aliados, em um processo ainda em curso. O recebimento da honraria levanta questionamentos sobre a integridade do presidente da Alerj.
Márcio Pacheco e as Acusações de Peculato e Lavagem de Dinheiro: O vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Márcio Pacheco, enfrenta processos na esfera judicial estadual por suposto peculato e lavagem de dinheiro ocorridos em seu gabinete enquanto era deputado estadual na Alerj. A concessão do Colar do Mérito Judiciário a Pacheco levanta debates sobre ética e idoneidade no âmbito do TCE.