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domingo, novembro 24, 2024

Miliciano Zinho deve fazer delação premiada

Rio de JaneiroMiliciano Zinho deve fazer delação premiada

Miliciano Zinho, líder da maior milícia do Rio de Janeiro, se entregou à Polícia Federal neste domingo, 24. Ele deve fazer uma delação premiada, apontando nomes de empresários, políticos e policiais envolvidos com a milícia.

O que você precisa saber:

  • Miliciano Zinho se entregou à PF.
  • Ele deve fazer uma delação premiada.
  • Zinho é líder da maior milícia do Rio.

De acordo com investigadores ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo, a expectativa é que Zinho entregue nomes de empresários, políticos e policiais que tenham envolvimento com a milícia. O miliciano está preso na Penitenciária Laércio Costa da Silva Pelegrino, ou Bangu 1, de segurança máxima.

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Nas últimas semanas, as autoridades policiais realizaram diversas operações com o intuito de prender Zinho, que tem 12 mandados de prisão em seu nome por crimes que vão desde homicídio a lavagem de dinheiro.

De acordo com o portal G1, há uma semana, a equipe de defesa legal de Zinho entrou em contato com a recém-criada Secretaria Estadual de Segurança Pública para negociar a rendição do suspeito aos agentes da Polícia Federal.

Parte da operação de desmantelamento da organização de Zinho levou também ao afastamento de Lúcia Helena Pinto de Barros (PSD), Lucinha, de seu cargo como deputada estadual. Ela é apontada como o braço político de Zinho e teria usado sua influência para alertá-lo de operações e realizar troca de comandos em batalhões que combatiam sua quadrilha.

Ouvidos pela equipe de reportagem da Folha, policiais afirmaram que dentre os motivos que levaram Zinho a se entregar estão o cansaço da fuga constante e questões familiares.

O governo do estado do RJ tem trinta dias para solicitar a transferência de Zinho para outra unidade de segurança máxima para fora do estado. Se isso não ocorrer, ele será transferido para a Penitenciária Bandeira Stampa, dedicada exclusivamente para milicianos. Atualmente a unidade conta com 500 presidiários, alguns dos quais são suspeitos de integrarem a facção de Zinho.

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