Operação Maré causa prejuízo de R$ 12 milhões às facções criminosas do Rio de Janeiro

Diário Carioca
Durante a Operação Maré, policiais encontram laboratório clandestino de refino de drogas e fabricação de materiais explosivos e um local de armazenamento ilegal de medicamentos (Ernesto Carriço)

O Governo do Estado do Rio de Janeiro apresentou o balanço parcial da Operação Maré, que está sendo realizada desde as primeiras horas desta segunda-feira (09/10) nas comunidades da Maré, Cidade de Deus e Vila Cruzeiro.

Cerca de mil agentes das polícias Civil e Militar realizam as diligências e cumprem mandados de prisão e busca e apreensão.

No Complexo da Maré, na comunidade do Parque do União, foram encontrados um laboratório clandestino de refino de drogas e fabricação de materiais explosivos e um local de armazenamento ilegal de medicamentos, drogas e material para preparo de drogas, totalizando meia tonelada de maconha. Já em um galpão, próximo à Vila Cruzeiro, 100 quilos de pasta base de cocaína foram recolhidos, causando um prejuízo de R$ 12 milhões às facções criminosas.

Imagem: Ernesto Carriço
Imagem: Ernesto Carriço

Todo material apreendido foi levado para a Cidade da Polícia e passará por perícia. Até o momento, foram realizadas nove prisões, sendo três em flagrante por receptação e as outras seis por mandados de prisões expedidos. Também já foram apreendidos 17 veículos, 1 fuzil, além de carregadores, artefatos explosivos, radiocomunicadores e mais de 29 toneladas de barricadas foram retiradas das ruas.

– Estamos realizando a maior operação com uso de tecnologia, aliado à inteligência e investigação. Esse é só o começo e não iremos recuar nenhum milímetro sequer e iremos continuar. Vamos devolver o território do Complexo da Maré, Vila Cruzeiro e Cidade de Deus aos seus verdadeiros donos, que são os moradores – destaca o governador Cláudio Castro, que também citou o investimento do estado na segurança pública.

– Já investimos R$ 1.5 bilhão nas forças de segurança estaduais por meio de força humana, aparatos tecnológicos, como drones, câmeras portáteis, aparelhos de reconhecimento facial e placas de veículos, além de viaturas e armamentos de última geração – acrescenta Castro.

Imagem: Ernesto Carriço
Imagem: Ernesto Carriço

A Secretaria de Administração Penitenciária, que também atua na força-tarefa do estado no combate à criminalidade, apreendeu 34 aparelhos celulares na unidade prisional de Bangu 3 e 24 em Bangu 4, além de um quilo de entorpecentes. A operação da Seap conta com 250 inspetores e tem o objetivo de desarticular a rede de comando das facções que atuam na região, por meio de bloqueios dos aparelhos telefônicos nos presídios.

Imagem: Ernesto Carriço
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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca