O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, deve começar o ano sinalizando para siglas do centro na corrida pela reeleição. Paes é aliado do PT, mas precisa ampliar a base de apoio para garantir tempo de TV. As informações são da Folha de S.Paulo.
O que você precisa saber:
- Eduardo Paes deve começar o ano sinalizando para siglas do centro na corrida pela reeleição no Rio de Janeiro.
- Paes é aliado do PT, mas precisa ampliar a base de apoio para garantir tempo de TV.
- A vaga de candidato a vice-prefeito surge como chamariz para apoio ao prefeito do Rio.
- O PT tenta assegurar o espaço, mas o PL deve lançar candidato.
- Paes intensificou os acenos para antigos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e levantou bandeiras defendidas por bolsonaristas.
- Uma das áreas escolhidas como prioritária é a da segurança pública.
- O prefeito ainda abriu espaço no Executivo para o União Brasil.
Paes deve tentar ampliar a base de apoio para a sua reeleição no Rio de Janeiro. Ele é aliado do PT, mas precisa garantir tempo de TV para a campanha. Para isso, ele deve sinalizar para siglas do centro.
A vaga de candidato a vice-prefeito surge como chamariz para apoio ao prefeito do Rio. O PT tenta assegurar o espaço. Entre os nomes cotados está o do advogado Felipe Santa Cruz. Atualmente no PSD, Santa Cruz pode se filiar ao PT.
O PL deve lançar candidato a vice-prefeito. Um dos nomes fortes é o do deputado federal Alexandre Ramagem. O anúncio da pré-candidatura de Ramagem surgiu no dia seguinte à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que condenou Bolsonaro e Walter Braga Netto, considerado o favorito para a disputa na capital fluminense, por abuso de poder político e econômico.
Nos meses seguintes à saída de Braga Netto do páreo, Paes intensificou os acenos para antigos aliados do ex-presidente e levantou bandeiras defendidas por bolsonaristas. Uma das áreas escolhidas como prioritária é a da segurança pública.
No final de novembro, ele se pronunciou publicamente a favor da internação compulsória para usuários de drogas.
“Não é mais admissível que diferentes áreas de nossa cidade fiquem com pessoas nas ruas que não aceitam qualquer tipo de acolhimento e que mesmo abordadas em diferentes oportunidades pelas equipes da prefeitura e autoridades policiais, acabem cometendo crimes”, escreveu Paes em seu perfil no X, antigo Twitter.
Em dezembro, Paes falou contra a decisão da Justiça que impediu a apreensão de menores de idade sem um delito flagrante ou ordem judicial durante a Operação Verão. O governador Cláudio Castro, que é do PL, havia se queixado antes da medida.
O prefeito ainda abriu espaço no Executivo para o União Brasil. A sigla deve passar ao comando do presidente da Assembleia Legislativa do Rio, o deputado Rodrigo Bacellar, que deixou o PL.