Pazuello é chamado de ‘assassino’ por mulher no Rio de Janeiro

Diário Carioca
Eduardo Pazuello (PL-RJ) - Foto: Reprodução

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi chamado de “assassino” por uma mulher em um restaurante de orgânicos no Centro do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (15).

O que você precisa saber:

  • Pazuello foi abordado por uma mulher que o reconheceu e o chamou de “assassino”.
  • A mulher, que portava uma bolsa do Movimento dos Sem-Terra (MST), deixou o restaurante logo em seguida.
  • Outros clientes também se manifestaram contra a presença do ex-ministro.

A mulher, que não teve a identidade revelada, entrou no restaurante e notou a presença de Pazuello. Ela então se dirigiu ao político e o chamou de “assassino”. Em seguida, ela deixou o local.

Alguns outros clientes também se manifestaram contra a presença de Pazuello. Eles solicitaram descontos no valor da conta argumentando que a presença do parlamentar representava “insalubridade”.

Pazuello, atualmente deputado federal pelo Rio de Janeiro, foi um dos ministros da Saúde de Jair Bolsonaro durante a fase crítica da pandemia de covid-19. Ele assumiu interinamente o cargo de maio a setembro de 2020 e foi efetivado, permanecendo até março de 2021.

Os dados do governo federal indicam que o Brasil registrou 708.237 mortes por covid desde março de 2020. O ápice de óbitos ocorreu em 2021, com 424,1 mil vítimas da doença.

Em dezembro de 2020, durante um período em que diversos países buscavam firmar contratos para a produção de vacinas, Pazuello questionou a ansiedade da população em relação à vacina. Na época, diante das cobranças por imunização, ele perguntou: “Pra que essa angústia?”.

Em conta to com a redação, o Deputado Eduardo Pazuello negou qualquer incidente durante sua estada no local. De acordo com Pazuello, nem ele, nem nenhum membro de sua equipe tomaram conhecimento das ofensas.

“Na última sexta-feira, 15, almocei com parte da minha equipe em um restaurante no Centro do Rio de Janeiro. Gostaria de esclarecer que não houve qualquer manifestação de cunho ofensivo durante o nosso tempo no local. A notícia veiculada sobre um episódio onde fui chamado de “assassino” não condiz com a realidade dos fatos. Minha presença no restaurante transcorreu sem incidentes, e nenhum membro da minha equipe testemunhou tal acontecimento conforme descrito na matéria.”

Matéria ampliada às 14:29 de 19/12/2023 para a inclusão da resposta do Deputado Eduardo Pazuello.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca