Nesta terça-feira, 30, a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), a Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobrás e Petros (Fenaspe), a Associação Nacional de Empregados e Ex-empregados das Empresas do Sistema Petrobras e Sucessoras, Participantes e Assistidos da Petros (Apape), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), entre outras associações, promoverão uma manifestação em defesa da Fundação Petrobrás de Seguridade Social (Petros).
A categoria petroleira defende mudanças na gestão da Petros, e reivindica que a diretoria da Fundação seja, metade, eleita pelos trabalhadores. Atualmente, a gestão é formada apenas por indicação. “Estamos lutando desde 2016 para que tenhamos uma diretoria da Petros onde 50% seja eleita pelos trabalhadores, a fim de que a categoria petroleira tenha gestão sobre o que é feito no fundo de pensão, que é o segundo maior do país”, destaca Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP.
Devido a problemas estruturais e de gestão, trabalhadores aposentados e pensionistas estão tendo dificuldades para ter acesso à aposentadoria.
Uma das medidas que afetam diretamente a garantia desse direito aos petroleiros são os Programas de Equacionamento de Déficit (PEDs), implementados nos anos de 2015, 2018 e 2021. Os PEDs são planos de ação realizados pela Petrobrás para equilibrar as finanças do fundo de pensão. Entretanto, esses programas podem vir a reduzir benefícios e prejudicar o pagamento de aposentadorias. Ou seja, para alguns aposentados e pensionistas, os déficits acumulados ao longo dos anos implicam insegurança financeira dos trabalhadores.
A FUP acredita que o ato desta terça-feira contribua para pressionar a Petrobrás a equacionar o problema e a mudar a gestão da Petros, que ainda está operando com a gestão bolsonarista. “O objetivo principal é cobrar da Petrobrás, patrocinadora da Petros, que ela pague a sua dívida para com os seus empregados. Nesse novo governo, nessa nova gestão, acreditamos que seja possível um diálogo”, afirma Bacelar.
SERVIÇO
Ato em Defesa da Petros, no Edisen
Data: Terça-feira, 30/3, às 11h
Local: Av. Henrique Valadares, 28 – Centro, Rio de Janeiro
