Novas informações divulgadas pela Polícia Federal revelam uma preocupante conexão entre membros da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e o crime organizado, no contexto das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O que você precisa saber
- Pelo menos metade dos deputados da Alerj estaria ligada ao crime organizado, seja com milícias ou traficantes, segundo dados da Polícia Federal.
- Os gabinetes parlamentares abrigam representantes do crime, designados pelas milícias e pelo tráfico para monitorar projetos e obstruir propostas que possam prejudicar seus interesses.
- A Polícia Federal está investigando todo o esquema criminoso dentro da Alerj, cruzando informações das investigações do caso Marielle com processos anteriormente negligenciados.
- As organizações criminosas da Alerj têm influência em órgãos do governo estadual e municipal e do Judiciário, o que dificulta o avanço das investigações.
Vínculos entre Alerj e crime organizado
Segundo a apuração do Correio Braziliense, há indícios claros de que os membros da Alerj, independentemente de sua filiação política, mantêm laços estreitos com o crime organizado. Essas conexões vão além dos limites da Assembleia, alcançando órgãos do governo estadual e municipal, bem como o Judiciário.
Esforços da Polícia Federal
A Polícia Federal está empenhada em desmantelar parte desses esquemas criminosos que assolam o Rio de Janeiro. As investigações estão se concentrando em mapear toda a rede de influência dentro da Alerj, com a expectativa de que em breve seja possível desvendar essa complexa teia de corrupção e crime.
Desafios para as autoridades
Para as autoridades, alcançar os agentes públicos envolvidos com o crime organizado exigirá um esforço conjunto do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Ministério da Justiça. O desafio é grande, dada a extensão dos tentáculos dessas organizações e sua influência em diferentes esferas do poder público.