Plano verão: Light estrutura ações para a estação mais quente do ano

Diário Carioca
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A onda de calor que atingiu o país, com temperaturas recordes em muitas regiões, é uma previa do que pode acontecer em todo o verão: tempestades e ventanias, que derrubam árvores e causam danos no sistema elétrico, e um drástico aumento no consumo de energia pelo uso intenso e prolongado de aparelhos de ar-condicionado. 

Diante deste cenário, a Light investe constantemente em manutenção preventiva e executa, anualmente, um plano de ação para enfrentar esses desafios. Neste verão, a empresa poderá mobilizar até 1.400 equipes para situações emergenciais, mantendo o atendimento 24 horas em todos os dias da semana.

“Em dias de muitas ocorrências, a empresa mobiliza técnicos e eletricistas que atuam em diferentes atividades, como manutenção, corte e religação de energia para compor equipes extras para atendimento emergencial mais ágil”, explica o Diretor Presidente da Light SESA, Rodrigo Brandão.

Além das dificuldades causadas por chuvas, ventanias e temperaturas elevadas a Light vive uma das situações mais peculiares dentre todas as distribuidoras brasileiras: o furto de energia, um dos principais causadores de falta de luz. Isto porque os transformadores são configurados e instalados para atender o número de clientes que a concessionária tem cadastrados. Mas, em muitos lugares, o volume de ligações clandestinas é até 5 vezes superior à demanda nominal do transformador, o que sobrecarrega e danifica o equipamento.

Para se ter uma ideia deste desafio, em setembro de 2023, a Light registrou perdas com o furto de 62,29% de toda a energia que distribui às residências e comércios.“O comportamento de consumo de energia de uma casa em que a ligação é regular e outra com ‘gato’ é diferente. Na primeira, os moradores tentam economizar energia para evitar um aumento expressivo na conta de luz. Muitas famílias só ligam o ar durante a noite e todos dormem no mesmo quarto para reduzir o consumo. Onde a ligação é clandestina não há essa preocupação. É possível ver casas com aparelhos ligados o dia inteiro, mesmo quando não há ninguém, de forma perdulária”, destaca Brandão.
 

Os locais com mais casos de furtos de energia estão na Zona Norte, na Baixada Fluminense e, na Zona Sul, mais especificamente nas comunidades da Rocinha e do Vidigal. Na Rocinha, por exemplo, 84% da energia que a Light distribui é consumida por ligações clandestinas. O último censo do IBGE de 2022 apontou que a Rocinha tem, aproximadamente, 70 mil moradores, com uma média de três pessoas por residência. A estimativa da companhia é que apenas 4% do total de moradores são regulares: cadastrados, faturados e em dia com o pagamento das contas.

“Apesar do furto de energia ser um crime previsto no artigo 155 do Código Penal, esse é um desafio que só será resolvido com políticas públicas, que precisam ser aprimoradas. As pessoas de baixa renda e a empresa são constantemente prejudicados e não têm os meios para sair dessa situação sozinhos. O governo federal precisa rever as regras da Tarifa Social, que hoje estabelece um limite de consumo que não contempla sequer um aparelho de ar-condicionado”, finaliza Rodrigo Brandão, Presidente da SESA.

Apesar de todos esses desafios, a Light vem conseguindo, ano após ano, ou verão após verão, manter-se numa posição de destaque no ranking de qualidade da Aneel, reguladora do setor. A concessionária tem o segundo melhor índice que mede a frequência de interrupção de energia (FEC) e o quarto melhor índice que mede a duração de interrupção (DEC), entre todas as distribuidoras de grande porte do Brasil (mais de um milhão de clientes).

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca