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PM do Rio aumenta em 10 vezes o número de câmeras de reconhecimento facial

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PM do Rio aumenta em 10 vezes o número de câmeras de reconhecimento facial
PM do Rio usará câmeras do transporte público em reconhecimento facial - Foto: Agência Brasil

A Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) aumentou em 10 vezes o número de câmeras usadas para abastecer o sistema de reconhecimento facial.

A adesão de concessionárias do transporte público à iniciativa elevou o total de câmeras de 100 para 1.100.

O que você precisa saber:

  • O sistema de reconhecimento facial da PMRJ é alimentado pelo banco de dados da Polícia Civil.
  • O sistema foi ampliado a partir de parcerias com a prefeitura do Rio de Janeiro e concessionárias do transporte público.
  • O objetivo do sistema é melhorar as ações de combate à criminalidade.

O sistema de videomonitoramento da PM começou no réveillon de 2023, com pouco mais de 100 câmeras. Na semana passada, foi ampliado a partir de uma parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro, com o acesso às 21 câmeras do Centro de Operações do Rio (COR) instaladas no bairro boêmio da Lapa.

Com a adesão das concessionárias de transporte, mais de mil câmeras passam a fazer parte do sistema. O investimento do governo estadual foi de R$ 18 milhões, entre equipamentos e softwares.

O sistema de reconhecimento facial é alimentado pelo banco de dados da Polícia Civil. Segundo o governador do estado, Cláudio Castro, o uso da tecnologia de reconhecimento facial tem como objetivo melhorar as ações de combate à criminalidade. Castro afirma que, com o sistema, a probabilidade de falhas e prisões por engano é pequena.

“Obviamente, a gente busca tecnologias melhores o tempo todo para que esse reconhecimento facial não seja falho. Os dados são satisfatórios, e o índice de erro é bem pequeno, mas, com certeza, a gente trabalha para ter erro zero. Por isso, a participação da Polícia Civil é fundamental, para que se possa fazer todo o trabalho de perícia e não pegar uma pessoa injustamente”, disse.

No réveillon passado, a tecnologia levou a prisões na capital fluminense, duas delas de maneira equivocada. Não havia mandado de prisão em aberto contra essas pessoas no banco de dados da Justiça e elas foram soltas. Na época, a Secretaria de Segurança Pública atribuiu os erros às “inconsistências do sistema”, por uma “questão de atualização dos bancos de dados”. E afirmou que trabalhava para unificar bancos da polícia, justiça e governo federal para tornar as abordagens mais rápidas.

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    Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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