Rio de Janeiro, 04 de março de 2024 – A Ponte Rio-Niterói completa 50 anos nesta segunda-feira (4), ostentando o título de maior ponte do Hemisfério Sul e da América Latina.
Mais do que uma via de ligação entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, a ponte se tornou um símbolo da engenharia brasileira e um marco na história do país.
Uma obra monumental:
- 13 quilômetros de extensão
- 1.152 vigas
- Vão central com 300 metros de comprimento e 72 metros de altura
- Maior vão em viga reta contínua do mundo
- Encurtou o tempo de viagem entre as cidades de 2 horas para 30 minutos
Legado e desafios:
- Engenharia: Marco da engenharia nacional, com a maior parte da estrutura desenvolvida por empresas brasileiras.
- Trabalho e tragédia: A grandiosidade da obra foi marcada por mortes de trabalhadores, com estimativas extraoficiais de até 400 óbitos.
- Ditadura: A construção da ponte se deu durante o período da ditadura militar, com o nome oficial homenageando o presidente Costa e Silva. Movimentos pedem a mudança do nome para figuras como Betinho e Paulo Gustavo.
- Melhorias: Ao longo dos anos, a ponte recebeu diversas melhorias para aumentar a segurança e a capacidade operacional.
- Desafios: Tráfego intenso, congestionamentos e necessidade de constante manutenção são alguns dos desafios que a ponte enfrenta.
Mobilidade urbana e futuro:
- Movimento pendular: A ponte é utilizada por milhares de pessoas diariamente para trabalho, estudo e lazer.
- Fiscalização: A PRF realiza a fiscalização do tráfego na ponte, com sistemas de videomonitoramento, drones e câmeras de alta resolução.
- Integração regional: A ponte é fundamental para a integração da região metropolitana do Rio de Janeiro, impulsionando o desenvolvimento econômico e social.
50 anos e um futuro promissor:
A Ponte Rio-Niterói é um símbolo da capacidade e da inventividade brasileira. Ao completar 50 anos, a ponte representa um marco histórico e um importante elo de ligação entre as cidades. O futuro da ponte está em garantir sua segurança, fluidez e modernização, para que continue a ser um símbolo de progresso e integração para as próximas gerações.