Preço do aluguel bate novo recorde no Rio de Janeiro em abril

Diário Carioca
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O preço médio do metro quadrado para aluguel no Rio de Janeiro bateu um novo recorde e atingiu o valor de R$ 38,31 em abril. Apesar disso, já há sinais de desaceleração, mostra o Índice de Aluguel QuintoAndar.
 

A alta acumulada em 12 meses foi de 15,7% – a menor desde junho do ano passado.
 

“Com o fim da alta temporada de busca por aluguéis e um cenário econômico mais desafiador, a tendência é que haja, a partir de agora, uma acomodação nos preços”, afirma Vinicius Oike, economista do QuintoAndar.
 

Ainda assim, já são quase dois anos de aumento ininterrupto do valor do aluguel na cidade. Nos últimos seis meses, 19 dos 22 bairros monitorados pelo indicador registraram alta no preço do metro quadrado.
 

Os bairros que mais valorizaram no período foram: Santa Teresa (22,2%), Barra da Tijuca (21,6%), Ipanema (19,7%), Flamengo (16,1%) e Engenho Novo (14%).
 

Os studios e apartamentos de 1 quarto continuam com uma importante participação na alta do preço. Em abril, o valor médio dessas unidades chegou a R$ 47,55, o maior de toda a série histórica, iniciada em 2019. Os apartamentos de 2 e 3 dormitórios também atingiram o maior patamar dos últimos quatro anos. O valor do metro quadrado de aluguel de um apartamento de dois quartos no Rio ficou em R$ 30,53; o de três quartos, R$ 28,71.
 

A média do metro quadrado na cidade subiu 1,11% entre março e abril. No ano de 2023, o crescimento ficou em 5,81%.
 

Espaço para negociação
 

Diante do seguido aumento nos preços, uma das formas de economizar é ter tempo disponível para a busca do imóvel. Além disso, a velha barganha continua sendo uma das chaves para o inquilino conseguir um bom preço.
 

Dados do Índice QuintoAndar mostram que a diferença entre o preço do anúncio e o do contrato atingiu -10,92% no Rio.
 

“Apesar do cenário aquecido, os proprietários continuam aumentando os preços na cidade em geral. Isso não significa, porém, que os contratos fechados estejam acompanhando essa alta na mesma medida. Ou seja, os dados mostram que há espaço para negociar e conseguir um desconto na hora de fechar negócio”, conclui Oike.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca