A unidade teve extensão do centro hospitalar ano passado e em pouco tempo a Prefeitura de Búzios pretende zerar a demanda reprimida e regularizar o fluxo de atendimento para esse procedimento hospitalar
Búzios se prepara para retomar, após muitos anos, cirurgias de cabeça e pescoço no Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP). Os munícipes precisavam aguardar a regulamentação para concluir estes procedimentos em unidades na capital do estado. Realizando estas cirurgias uma vez por semana a Prefeitura de Búzios, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, pretende extinguir a demanda reprimida desde gestões passadas e agravadas pelas restrições da pandemia da Covid-19, regularizando o fluxo normal de atendimento.
A diretora do HMRP, Priscila Gasparetto, explica que a porta de entrada para acesso a exames de cirurgias eletivas são as Unidades Básicas de Saúde (UBS), em seguida um primeiro atendimento ambulatorial é realizado na Policlínica Carlos Ernesto Estevenson, bairro Manguinhos, em preparação para o atendimento no centro de emergência do hospital.
“As primeiras cirurgias já vão acontecer na próxima semana. Nesse ritmo zeramos mais uma fila que inclui adultos e crianças”, comemora.
Desde o ano passado O HMRP teve o centro hospitalar da unidade ampliada e, desde então, o município deu um salto na realização de cirurgias eletivas e também de média e alta complexidade.
“Quando ano passado ampliamos o centro hospitalar do Perissé, por autoridade do prefeito Alexandre Martins, sabíamos o que estávamos fazendo eo ganho que traríamos para nossa população. Além de não precisarmos submeter os pacientes a uma longa viagem ao Rio ainda estamos iniciando a acelerar esse atendimento em Búzios”, afirma Leônidas Heringer, secretário de Saúde do município.
A chamada ‘cirurgia de cabeça e pescoço’ é uma especialidade médica focada no tratamento de doenças que atingem a região do pescoço, face e base do crânio (parte da cabeça abaixo do crânio, inclusive a área dos olhos) e também distúrbios de pele desses regiões. Os médicos que sofrem nessa área precisam ter primeiro uma especialização em Cirurgia Geral ou em Otorrinolaringologia e depois uma formação específica para tal.