O Rio de Janeiro amanheceu nesta quinta-feira (1°) com a notícia da exoneração de Chiquinho Brazão do cargo de Secretário Especial de Atenção Comunitária. A decisão, publicada no Diário Oficial, coloca em xeque o futuro político do irmão de Domingos Brazão, figura central na delação de Ronnie Lessa sobre o assassinato de Marielle Franco.
Saída estratégica: A exoneração, a pedido do próprio Chiquinho, acontece em um momento crucial. O deputado federal, que integrava a base de apoio do prefeito Eduardo Paes (PSD), planeja trocar o União Brasil pelo Republicanos, partido do ex-prefeito Marcelo Crivella. A mudança de legenda, somada à delação de Ronnie Lessa, teria pressionado o secretário a deixar o cargo.
Sob a sombra da delação: Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ), foi apontado por Ronnie Lessa como mandante do assassinato de Marielle e Anderson Gomes. Em entrevista ao Metrópoles, ele negou as acusações, alegando perseguição da Polícia Federal. A investigação sobre o crime segue em curso.
O que você precisa saber:
- Chiquinho Brazão, irmão de Domingos Brazão, foi exonerado da Secretaria de Atenção Comunitária do Rio.
- A exoneração ocorreu a pedido de Chiquinho, que planeja mudar de partido.
- Domingos Brazão é acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco.
- Chiquinho não é acusado no caso, mas fez campanha por Bolsonaro em 2022.
Impacto político: A saída de Chiquinho da Prefeitura pode ter implicações no cenário político local. A relação entre Paes e Crivella, adversários históricos, pode ser tensionada com a migração do deputado para o partido do ex-prefeito.
Futuro incerto: O futuro político de Chiquinho e Domingos Brazão é incerto. A delação de Ronnie Lessa e as investigações sobre o assassinato de Marielle podem ter um impacto significativo em suas trajetórias.