A Secretaria de Ação Comunitária, junto com as pastas de Assistência Social, do Meio Ambiente, de Ordem Pública e da Subprefeitura da Zona Sul, promoveu um encontro com empresários do Polo Gastronômico de Copacabana para debater alternativas de enfrentamento e superação dos problemas do bairro que refletem no dia a dia de seus estabelecimentos comerciais.
No encontro, foram apontadas as questões do excesso de população em situação de rua, dos ambulantes ilegais, da falta de segurança engendrada pelo aumento de furtos e roubos, precariedade na iluminação e de limpeza do bairro. Os comerciantes e moradores locais solicitaram ainda o fomento de estratégias fiscais e tributários para auxílio ao setor neste momento de pandemia sanitária que os afetou gravemente.
– Uma das missões da minha secretaria é aproximar o poder público das favelas e comunidades em torno. Ouvir as demandas de moradores e comerciantes que já são meus parceiros há anos, num dos bairros mais famosos do mundo, que mais deu voto ao prefeito Eduardo Paes e que reúne favelas cujos moradores são mão de obras desses empresários, são motivos dos quais me fizeram levar um time de secretariado importante do governo Paes – diz a secretária de Ação Comunitária, Marli Peçanha.
– O encontro para debater os temas sensíveis aos empresários do polo é muito importante para o bairro e para a Zona Sul. Sabemos o quanto a pandemia afetou a economia e o setor. A cidade precisa de um novo olhar. Acredito que juntos podemos fortalecer e melhorar o cenário de uma maneira geral – afirma a Subprefeita da Zona Sul, Ana Ribeiro.
Projetos e ações também foram apresentados aos comerciantes e moradores locais
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, a recuperação de Copacabana é fundamental para a cidade e se une aos esforços de aliança de todas as secretarias com empresários.
– Estamos recuperando a infraestrutura do Parque da Chacrinha, um dos ícones ambientais do território, por exemplo – diz o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere.
Laura Carneiro, secretária de Assistência Social, afirmou que estão sistematicamente fazendo ações de acolhimento da população em situação de rua.
– Desde 1º de janeiro, já realizamos mais de 19 mil atendimentos e 1.500 acolhimentos, a maior parte deles na Zona Sul e no Centro da cidade, onde há maior concentração dessa população. Sempre respeitando os direitos humanos e seguindo a Política Nacional de Assistência Social. Também estamos trabalhando para reformar os abrigos e transformá-los em locais realmente acolhedores, e para isso contamos com a ajuda do empresariado e da sociedade civil organizada, na condução dessa nova política de desenvolvimento social