Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), anunciou que vai se candidatar a vereador no Rio de Janeiro nas eleições de 2024.
Queiroz, que foi acusado de envolvimento no esquema das rachadinhas, trocou o PTB pelo Democracia Cristã (DC).
O que você precisa saber:
- Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, vai se candidatar a vereador no Rio de Janeiro nas eleições de 2024.
- Queiroz trocou o PTB pelo Democracia Cristã (DC).
- O tema central da campanha de Queiroz será a atuação contra as rachadinhas.
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Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), anunciou que vai se candidatar a vereador no Rio de Janeiro nas eleições de 2024. Queiroz, que foi acusado de envolvimento no esquema das rachadinhas, trocou o PTB pelo Democracia Cristã (DC).
Após a tentativa fracassada de concorrer a deputado estadual em 2022, quando obteve apenas 6,7 mil votos sem apoio político significativo, Queiroz decidiu mudar de estratégia. O objetivo é lançar a candidatura e “redefinir” sua imagem para conquistar o apoio para sua carreira política daqui para frente. Sob a liderança de José Maria Eymael, Queiroz visa fortalecer sua posição no cenário político municipal.
O tema central de sua campanha será a atuação contra as rachadinhas. Queiroz planeja formar um grupo de “caçadores de rachadinha” para atuar na Câmara do Rio, destacando-se como um defensor do combate à corrupção.
O enfoque é estratégico e visa capitalizar a experiência anterior de Queiroz no centro das investigações relacionadas ao esquema que alegadamente desviava salários de servidores ligados a Flávio Bolsonaro na Alerj.
Em entrevista à VEJA, Queiroz manifestou confiança em deixar as controvérsias passadas para trás e reforçou sua determinação: “Esse assunto é passado para mim. Vou colocar 10 policiais reformados no meu gabinete para cobrar os vereadores. Vão ser os caçadores de rachadinha”. Essa abordagem seria para ressignificar sua imagem e projetar Queiroz como um “defensor” do interesse público.
Apesar de não contar com o apoio explícito de Bolsonaro, Queiroz assume que espera: “Não tenho padrinho. Se Jair [Bolsonaro] fizesse algum aceno seria bom. Mas ele não votou no passado. Devia ter outros melhores do que eu. Ele sempre me falava isso: ‘No dia em que eu deixar de ser eleito é porque apareceu outro melhor’. Então Lula é melhor do que ele, porque foi eleito”.