Rio de Janeiro: Polícia investiga agressão a mulheres trans na Lapa

Diário Carioca
Foto: Instagram @zurialm

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a agressão a duas mulheres trans na Lapa, no Rio de Janeiro, na saída de uma casa de samba neste fim de semana. Segundo denúncia de uma das vítimas, elas foram espancadas por um grupo de 15 homens, entre eles seguranças do estabelecimento.

O que você precisa saber:

  • Duas mulheres trans foram agredidas na Lapa, no Rio de Janeiro, na saída de uma casa de samba.
  • A denúncia é de que elas foram espancadas por um grupo de 15 homens, entre eles seguranças do estabelecimento.
  • A Polícia Civil investiga o caso.

De acordo com a denúncia da vítima, ela e sua irmã, que também é uma mulher trans, foram ao Casarão do Firmino, uma casa de samba na Lapa, no sábado (20). Após o evento, elas foram expulsas do local por um segurança, que teria dito que elas não eram bem-vindas.

Após serem expulsas, as mulheres foram abordadas por um grupo de homens que as agrediu verbalmente e fisicamente. Segundo a vítima, os homens gritaram frases transfóbicas, como “pode bater que é tudo homem”.

As mulheres foram jogadas no chão e chutadas por todo o corpo, cabeça e rosto. Em seguida, elas foram impedidas de deixar o local, mesmo depois de terem embarcado em um táxi. Dentro do táxi, as agressões continuaram.

A polícia foi chamada e as mulheres foram encaminhadas ao hospital. Elas sofreram ferimentos leves e foram liberadas.

Outro lado

O Casarão do Firmino, por sua vez, divulgou uma nota afirmando que a versão da vítima é mentirosa. O estabelecimento diz que, quando o samba já havia terminado, um grupo de pessoas começou a arremessar garrafas em direção aos funcionários da casa, o que teria ferido dois seguranças.

O Casarão do Firmino diz que o grupo também se envolveu em uma briga corporal com ambulantes na rua. O estabelecimento afirma que é “um espaço de resistência, alegria e amor” e repudia todos os tipos de violência.

Uber

A Uber, empresa de transporte por aplicativo mencionada na denúncia, afirmou que não foi fornecida à empresa qualquer informação para checar se o motorista mencionado é cadastrado em seu aplicativo.

“Sabemos que popularmente usa-se o nome ‘Uber’ como sinônimo para toda a categoria de aplicativos de mobilidade, bem como sinônimo da atividade de quem utiliza os apps para gerar renda. Por isso é fundamental verificar os dados para saber se o caso tem ou não relação com o aplicativo”, afirmou a assessoria de comunicação da Uber.

Com informações da AG. Brasil

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca