A cidade do Rio de Janeiro iniciou, nesta sexta-feira (5), o uso de drones para reflorestar áreas de difícil acesso e de encostas.
O equipamento, que tem a capacidade de lançar, por dia, sementes em uma área de 50 hectares, ou seja, aproximadamente 50 campos de futebol, será usado para reflorestar a Floresta da Posse, em Campo Grande, na zona oeste da cidade.
O que você precisa saber:
- O Rio de Janeiro começou a usar drones para reflorestar áreas de difícil acesso e de encostas.
- O equipamento tem a capacidade de lançar, por dia, sementes em uma área de 50 hectares.
- O projeto-piloto será na Floresta da Posse, em Campo Grande.
- A prefeitura irá investir R$ 27 mil em uma espécie de aluguel do drone.
A ação faz parte do programa Refloresta Rio, que foi lançado na década de 1980. O objetivo é aumentar a cobertura vegetal da cidade, que hoje é de apenas 30%.
De acordo com a secretária de Meio Ambiente e Clima, Taína de Paula, o reflorestamento realizado na cidade, além de outros efeitos, permitirá que a população sofra menos com as ondas de calor.
“Todos nós vimos o que aconteceu nas últimas semanas. Perdemos pessoas para a grave onda de calor e, sem dúvida alguma, aumentar nossa capacidade de reflorestamento, e claro, dar suporte às questões emergenciais, com pontos de hidratação, melhor atendimento às pessoas desidratadas que sofrem com as ondas de calor, mas ter ações de médio e longo prazo também é muito importante”, ressalta a secretária.
As ações com drones envolvem também o mapeamento e a digitalização do território do Rio, um estudo da área a ser reflorestada e o acompanhamento das áreas plantadas, para garantir que esse reflorestamento seja efetivo.
A inteligência artificial será usada na definição de um plano de plantio, calculando quais sementes serão plantadas em quais áreas, junto com quais espécies, a proporção de sementes de cada uma delas e a quantidade necessária para cada espaço, criando padrões de plantio.