Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). A informação é do colunista Lauro Jardim, do Globo.
O que você precisa saber:
- Ronnie Lessa já estaria revelando detalhes do crime.
- A delação de Lessa pode revelar o mandante do crime.
- O crime completa seis anos em março.
- A colaboração de Lessa ainda está sujeita à homologação no STJ.
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A delação de Lessa era a peça que faltava para os investigadores completarem o quebra-cabeça do caso. O ex-policial militar já estaria revelando detalhes do crime, como a motivação, a dinâmica e os envolvidos.
As vítimas foram mortas a tiros na noite de 14 de março de 2018, no Estácio, centro do Rio de Janeiro. Lessa foi preso em 12 de março de 2019, junto com o ex-PM Élcio de Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado no crime.
Em delação premiada, Élcio afirmou que Lessa disse que a motivação do crime era pessoal. “Mas aí eu falei o que é a situação? Ele falou que era pessoal; mas tem dinheiro nisso aí, o que é? Aí ele falou não, é pessoal. Aí fomos seguindo, ele foi me orientando”, relatou.
Recentemente, Andrei Rodrigues, chefe da PF, estabeleceu o prazo de março para a solução do crime. Portanto, em aproximadamente 70 dias, espera-se que o mandante do crime seja identificado.
A colaboração de Lessa ainda está sujeita à homologação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Caso seja homologada, sua delação poderá esclarecer o caso.