O ex-policial militar Ronnie Lessa citou a participação de um político com foro por prerrogativa de função no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O que você precisa saber:
- Ronnie Lessa citou a participação de um político no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
- A delação premiada de Lessa depende da homologação do STJ.
- Os advogados de Lessa devem deixar o caso.
- Élcio de Queiroz, ex-PM acusado de dirigir o carro usado no crime, já aceitou delação premiada.
- As investigações sobre o caso devem ser concluídas até o fim de março de 2024.
Autoridades da Polícia Federal estão preocupadas com o vazamento das tratativas da delação e tentam evitar uma reviravolta até a conclusão do acordo com o ex-PM.
Atualmente, agentes tentam confirmar as declarações de Lessa e preparam o documento para a homologação.
A delação de Lessa depende da homologação do STJ e os advogados Bruno Castro e Fernando Santana, que participam da defesa do ex-PM, devem deixar o caso, já que o escritório não faz acordos do tipo.
Élcio de Queiroz, ex-PM acusado de dirigir o carro usado no crime, aceitou acordo de delação premiada e confessou ter dirigido o Cobalt prata usado no assassinato. Em depoimento à PF, ele afirmou que Lessa fez os disparos com uma submetralhadora.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que as investigações sobre o caso devem ser concluídas até o fim de março deste ano. Ele anunciou que a corporação vai entregar os nomes dos possíveis mandantes do crime à Justiça Federal ainda neste trimestre.