Em uma reviravolta chocante para a segurança na Zona Oeste do Rio, Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, foi morto com um tiro no olho enquanto desfrutava de um momento em um quiosque na orla do Recreio dos Bandeirantes. O crime, registrado por câmeras de segurança por volta das 20h49, revela a violenta disputa pelo controle da região entre milicianos.
O líder miliciano, envolvido em conflitos com Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, braço-direito de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, era alvo de investigações devido às suas atividades à frente de uma milícia em Sepetiba, também na Zona Oeste.
O que você precisa saber: A região de Sepetiba tornou-se palco de intensos confrontos desde a morte de Carlinhos Três Pontes em 2017. Com a ação policial que resultou na morte de Ecko, o comando da milícia passou para Zinho, irmão do falecido líder. A disputa entre facções milicianas levou à perda de aliados, como Danilo Dias Lima, o Tandera, que controlava áreas na Baixada Fluminense.
A intensificação da violência na região culminou na prisão de Sérgio durante a Operação Horus em 2017, que visava desmantelar o grupo de milicianos envolvido em diversas atividades criminosas. A ação resultou em 28 mandados de prisão, com 12 cumpridos na época, revelando a extensão das atividades ilícitas do grupo.
Confrontos e Reviravoltas: Desde então, a família enfrentou desafios, perdendo aliados e enfrentando mudanças de liderança. Com a morte de Ecko, Zinho assumiu o comando, prolongando a luta pelo controle da região de Sepetiba.
Cenário de Violência: A morte de Sérgio Bomba destaca o cenário tenso e perigoso que persiste na Zona Oeste do Rio de Janeiro, revelando a urgência de medidas para conter a escalada da violência nas áreas controladas por milícias.