No VLT Carioca, o Dia Internacional da Mulher vai ser marcado pela chegada de cinco novas condutoras. Hoje será iniciado o treinamento da turma, a primeira formada exclusivamente por mulheres. Ao longo dos próximos quatro meses ela passarão pela capacitação, com avaliações constantes.
“Todos os nossos processos de recrutamento levam em conta a importância de garantirmos a diversidade na companhia, promovendo um ambiente de equidade e valorização. E para quem pensa ser condutora no VLT, deixo uma dica importante: a carteira D. Este item é indispensável e ainda são poucas as mulheres habilitadas. Quem sabe pode ser este o diferencial para a próxima seleção?”, incentivou a coordenadora de Recursos Humanos do VLT Carioca, Danielle Dantas.
Há pouco mais de dois anos no VLT como agente de Fiscalização, Luciana Souza, de 33 anos, decidiu mudar de carreira e se habilitou na categoria D porque sabia que teria uma oportunidade como condutora na empresa. E ela acredita que a experiência no dia a dia da operação e o apoio dos colegas vai ajudar na nova função. “Eles me apoiam. Somos muito unidos e nos motivamos a querer evoluir na carreira, investir em aperfeiçoamentos e aproveitar essas oportunidades que a empresa estimula em nós”, diz ela.
Já Viviane Farias, de 39 anos, chega ao VLT com a experiência como motorista carreteira. Filha de pai taxista, assim como a irmã ela atuou como motorista carreteira e dirigiu veículos pesados. A gente sabe que nessas profissões majoritariamente masculinas as pessoas olham para as mulheres com um olhar diferente, mas a forma respeitosa como fomos recebidas me deixou encantada”.
A vida profissional de Sheila Oliveira, de 32 anos, começou aos 13, carregando pedra e areia para juntar dinheiro e assim comprar uma sandália para a escola. Ela também atuou na recepção de uma autoescola quando teve a sua primeira habilitação, até chegar na categoria D: “Não quero ser só uma referência para a minha família, mas para todas as mulheres que encontram a mesma dificuldade para conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho. Nós enfrentamos várias barreiras e o tempo todo temos que provar que somos capazes. E nós somos”