A repercussão dos casos de Covid-19 no Equador não significa uma nova onda, segundo a autoridade

Diário Carioca

Quito, 14 out (EFE) .- O Comitê Nacional de Operações de Emergência (COE), entidade que gerencia as medidas da pandemia no Equador, expressou nesta quinta-feira sua preocupação com os 730 novos casos de covid-19 registrados, e embora tenha evitado descrevê-lo como uma nova onda, alertou que é um "leve aumento".

A ministra da Saúde, Ximena Garzon, disse que o ressurgimento está sob controle e que teme um aumento nos casos devido à irresponsabilidade dos cidadãos, mas insistiu que não é uma quarta onda do vírus, mas "um problema sério".

"O ressurgimento pode causar o encerramento de muitas atividades sociais importantes para a reativação do país", alertou o ministro da saúde e aproveitou a conferência de imprensa de hoje em Quito para exortar os cidadãos que ainda não o fizeram a se vacinarem.

Ele destacou que a faixa etária de 18 a 40 anos é a que tem menos proteção contra o vírus porque não completou o esquema vacinal apesar de, insistiu, o Estado manter as doses disponíveis das empresas farmacêuticas Pzifer, CanSino, Sinovac e AstraZeneca.

Para lidar com o aumento dos casos, Garzón anunciou uma campanha de inoculação "agressiva" com o apoio, mais uma vez, de empresas privadas e universidades que colaboraram no processo de imunização anti-covid-19 que até 12 de outubro já cobriu 10,01 milhões de pessoas no país, segundo o Ministério da Saúde.

O ministro do Turismo, Niels Olsen, assinou o edital para ser vacinado como requisito para a reativação social e econômica em que o país tenta avançar.

No entanto, ele também pediu aos cidadãos que fizessem turismo no feriado que se aproxima dos primeiros dias de novembro, o que "não significa que temos que baixar a guarda", disse ele.

Na aparição da imprensa que ocorreu nas instalações do Sistema Integrado de Segurança ECU911, foi projetado um vídeo de eventos maciços onde os protocolos de biossegurança e aglomerações não foram cumpridos em diferentes cidades do país.

Para Homero Castanier, vice-ministro de Governo, esses eventos foram realizados com "auto-autorizações" que os municípios emitiram fora das diretrizes daquela Carteira Estadual encarregada de garantir ordem e tem jurisdição nas cidades através das intenções policiais.

As autoridades concordaram que a coresponsabilidade entre o Executivo e os cidadãos é necessária para não correr riscos com o vírus que adoeceu 513.026 pessoas no Equador.

Por sua vez, o presidente do COE Nacional, Juan Zapata, alertou os municípios que devem cumprir a norma ordinária que designa competências para cada entidade separadamente e na qual concordam como correscânsos pela situação epidemiológica da comunidade.

Ele também anunciou a publicação de novos protocolos para eventos públicos de massa que, explicou, continuam proibidos, embora "seja muito difícil gerenciar a crise de saúde com 221 vontades", em referência aos governos municipais.

Por fim, Zapata esclareceu que na próxima semana serão anunciadas as provisões para os dias de descanso para a Independência de Cuenca e a celebração do falecido, os primeiros dias de novembro.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca