Após quase seis meses de iminente desabastecimento observado em todo país, a distribuição do imatinibe, indicado para o tratamento de leucemia mieloide crônica (LMC), está acontecendo normalmente.
A conquista é resultado de intensa e importante atuação da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e outras entidades, através do Comitê de Acesso integrado a outras frentes, que direcionou uma série de manifestações ao Ministério da Saúde, Ministério Público Federal e junto ao fabricante, evidenciando a gravidade da situação e cobrando iniciativas.
Para se ter uma ideia, o Instituto Nacional do Câncer estima que este ano sejam diagnosticados quase 12 mil casos novos de leucemia, sendo 15% deles de LMC. Vale lembrar que, em novembro de 2021, foi sancionado pela Presidência da República o Estatuto do Câncer em que ficou definido, entre outros pontos, que o paciente com câncer tem direito ao acesso universal ao tratamento recomendado é adequado desde a rede primária até alta complexidade, incluindo assistência de fármacos indicados.
A distribuição do fármaco em questão, assim como outros, é centralizada pelo Ministério da Saúde, que repassa às Secretarias de Saúde dos estados para, então, serem entregue aos hospitais