Aumento de casos de dengue aponta para “eminente epidemia”, diz secretário de Saúde do Paraná

Diário Carioca
               O boletim semanal da dengue, divulgado nesta terça-feira (12), confirma mais três óbitos, totalizando cinco mortes pela doença no Paraná, neste período epidemiológico, de 1º de agosto de 2021 a julho de 2022.
As mortes ocorreram nas regiões Oeste e Noroeste do estado, entre os dias 1º de fevereiro e 24 de março de 2022. São dois homens, um de 86 anos, que residia no município de Matelândia, e outro de 74 anos, morador de Tapira, além de uma mulher de 32 anos, residente de Medianeira. Os dois óbitos anteriores ocorreram nos municípios de Arapongas e Nova Esperança.
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Também foram confirmados mais 4.882 casos, somando 16.560 confirmações. São 12.465 novas notificações, totalizando 65.040 registros em 360 municípios. Há ainda, 19.051 casos em investigação.
“Este aumento vertiginoso no número de casos notificados e confirmados aponta para uma situação de eminente epidemia, e por esse motivo é necessário fazer um alinhamento de medidas, principalmente no que se refere à ação do Estado nas Regionais de Saúde e consequentemente nos municípios”, explicou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
Diante desse quadro, a Secretaria de Estado da Saúde promoveu, nesta terça-feira, uma reunião técnica para mapear e sugerir novas medidas de enfrentamento da dengue no Paraná. A proposta, agora, é focar na mesma estratégia que se mostrou eficaz no combate à doença durante a epidemia de 2019.
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“Precisamos sensibilizar os municípios para que centralizem o atendimento da dengue em uma unidade de referência para o acolhimento deste paciente. Isso favorecerá um manejo adequado dos pacientes por parte dos médicos, evitando condutas que possam resultar no agravamento da doença”, disse o secretário.
O contingenciamento de insumos e o combate dos focos dos criadouros, com apoio da Defesa Civil, também são ações estratégicas para combater a dengue. 
Criadouros
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
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“90% dos criadouros são passíveis de remoção. Reforçamos a orientação de que as medidas de prevenção contra a dengue precisam ser adotadas por toda a população, a maioria dos criadouros estão presentes nos domicílios, por isso a recomendação para que todos verifiquem suas casas, quintais e eliminem os focos de água parada”, complementou a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde, Ivana Belmonte.
        Fonte:  BdF Paraná
   Edição: Lia Bianchini


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