O estado de São Paulo bateu mais um recorde de mortes por coronavírus contabilizando 334 óbitos nas últimas 24 horas. Hoje (9), o estado totaliza 9.522 mortes desde o início da pandemia.
Ontem (8), o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, já previa aumento no número de óbitos. Segundo ele, isso ocorre sempre às terças-feiras e resulta de um atraso na contabilização de casos aos sábados e domingos. Nos finais de semana, a quantidade de casos e de óbitos notificada é sempre menor já que alguns laboratórios e órgãos públicos ficam fechados. Dessa forma, os dados ficam represados e só costumam aparecer no levantamento de terça-feira.
Até então, o maior número de óbitos em um dia havia sido registrado em 2 de junho, quando o estado apresentou 327 mortes.
O estado contabiliza ainda 150.138 casos confirmados de coronavírus, com 28.787 altas médicas. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) é de 68,6% no estado e de 74,1% na Grande São Paulo. Há 4.481 pessoas internadas em UTIs de todo o estado, além de 8.073 internadas em enfermarias.
Testes
Até ontem (8), dos 142,6 mil testes feitos pelo estado, 22,6 mil foram sorológicos, os chamados testes rápidos, que identificam anticorpos produzidos pelo organismo após o contato com o vírus. O restante foi teste por RT-PCR, que avalia o material genético do vírus e é feito em casos ativos.
Segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo, com a adoção dos testes rápidos, além do RT-PCR, o estado está aumentando a testagem da população e consegue fazer cerca de 8 mil testes a cada dia. No mês passado, de acordo com a pasta, 20% dos casos confirmados do estado foram identificados por meio dos testes sorológicos (testes rápidos).