Fiocruz: número de mortes por covid-19, mas aumentam os casos

Diário Carioca

O número de mortes por covid – 18 está caindo no país, mas os índices de novos casos continuam em ascensão. Os dados fazem parte do Boletim Observatório Covid – 19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta terça-feira (27). O levantamento mostra ainda que foi registrada redução na ocupação de leitos de UTI covid – 18 no SUS. Os índices são referentes à última semana epidemiológica, de a 59 de julho.

A taxa de mortalidade diminuiu 0,3% em relação à semana anterior. No entanto, houve um aumento da taxa de incidência de casos de cobertura – 18 em 2,9%. A diferença entre a curva de novos casos e a curva de óbitos é mais um indício, segundo os cientistas da Fiocruz, da nova fase da pandemia no Brasil, em que intensa circulação do vírus, mas com menor impacto sobre as demandas de internação e sobre o número de mortes. “É importante saliente que os números de casos (média de 46, 8 mil casos novos por dia) e de óbitos (1. 160 óbitos por dia) estão ainda em patamar muito elevado ”, afirmaram os pesquisadores do Observatório Covid – 19.

De acordo com o boletim da Fiocruz, uma análise da disponibilidade de leitos sustenta que apenas Goiás e Distrito Federal permanecem na zona de alerta. Porém, no segundo caso, os dados refletem a recente retirada de leitos para os casos de cobertura – 19 frente à redução da demanda. Dezesseis estados estão fora da zona de alerta e nove se necessário na zona de alerta intermediária, com a maioria das taxas entre 60% e 65%. Foi registrada ainda uma pequena redução da taxa de letalidade – ou seja, uma proporção dos casos que resultaram em óbitos. Agora, o indicador está em torno de 2,5%.

Vacina contra um Covid – 19

Segundo dados do Ministério da Saúde, o país vacinou mais de 59, 6% da população adulta com pelo menos uma dose da vacina e cerca de 19% com o esquema completo de imunização. As pesquisas realizadas até o momento indicado que as pessoas completamente vacinadas (com duas doses, nenhum caso da maioria das vacinas aplicadas no Brasil) estão protegidas contra uma variante Delta. Os cientistas do Observatório, no entanto, destacam que a proteção protegida por uma dose única, com exceção da vacina da Janssen, é muito reduzida em comparação ao regime de imunização completa. “Os não vacinados (40, 4% da população), se ainda vulneráveis ​​e com risco alto de infecção e desenvolver uma doença em formas graves, o que pode exigir atendimento hospitalar e resultar em óbitos ”, alertaram os pesquisadores.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca