Voltar a um jogo de 100 horas é uma tarefa difícil. A Atlus lançou Persona 5 – um JRPG sobre adolescentes vigilantes com poderes sobrenaturais que vivem no Japão – em 2017. Agora, criou uma versão aprimorada: Persona 5 Royal, uma versão que aborda os problemas do original, com novos personagens e ajustes na jogabilidade. É uma progressão natural, uma versão elegante e notavelmente aprimorada de um jogo já excelente, que também serve como um lembrete do tempo mais simples em que foi criado. O núcleo do Persona 5 Royal continua o mesmo: um garoto do ensino médio chega a uma nova cidade depois de uma briga com a lei. Seus esforços para se abaixar e viver uma vida normal são interrompidos quando ele e vários colegas descobrem que têm o poder de mudar o coração de indivíduos corruptos entrando em palácios – manifestações físicas de desejos distorcidos. Entre os extracurriculares heróicos, os jogadores também passam o ano inteiro fazendo novos amigos, aprimorando-se aumentando estatísticas sociais como charme ou conhecimento e realizando tarefas mundanas como lavanderia ou limpeza. Assim como nos jogos Persona aprimorados anteriores, a maioria do conteúdo da nova história de Royal não aparece até o final do jogo com um novo semestre escolar e palácio. Mas grande parte do seu fascínio são os ajustes na qualidade de vida que adiciona, desde novos ataques a grupos, masmorras e chefes alterados e Personas extras, ao número de lugares que você pode visitar ou como o jogo o guia com dicas extras. Mementos, uma masmorra em constante expansão que os jogadores precisam explorar frequentemente durante todo o jogo, agora apresenta um novo personagem chamado Jose, que aparece aleatoriamente por toda parte. Os jogadores podem trocar itens de masmorra com José por itens especiais ou melhorias que aumentam a experiência, dinheiro e muito mais. Onde Mementos já se sentiu como um lugar para se apressar o mais rápido possível, agora é uma área que é satisfatória para explorar. Persona 5 Royal também apresenta um punhado de novos confidentes, personagens com os quais os jogadores podem estabelecer relacionamentos e se expandem para os outros de maneiras cruciais. Ele adiciona um novo membro do partido chamado Kasumi, um ginasta cuja história está envolvida com a do herói, além de um conselheiro da escola. Os jogadores podem passar mais tempo de qualidade com Goro Akechi, um membro do jogo original com um relacionamento sem brilho; onde o Persona 5 construiu automaticamente o relacionamento de Akechi, Royal oferece a você a opção de passar um tempo real e substancial com ele. Isso é mais fácil graças ao tempo extra noturno e a novas atividades. A persona 5 infamemente bloqueou o tempo dos jogadores com um gato que o induziu a ir para a cama cedo. Agora, é mais fácil gastar tempo livre com amigos ou em casa lendo e criando ferramentas. O jogo também apresenta novas atividades como dardos e bilhar, uma maneira divertida de aumentar estatísticas diferentes com os membros do grupo e passar algum tempo com minijogos. E a adição do Thieves Den, um ponto de encontro ao qual você pode adicionar estátuas, fotos e muito mais, oferece um local tranquilo para admirar suas conquistas. Em meio a uma pandemia, a chegada de Persona 5 Royal é uma pausa bem-vinda das ansiedades diárias que se tornaram o novo normal. Tudo começou como uma fantasia sobre o poder sobrenatural de indivíduos bem-intencionados. Agora, também é um sonho do que se perdeu: encontros com café, multidões, jantares em restaurantes, cinemas lotados e tempo passado com os amigos. Persona 5 Royal já está disponível no PS4. A Vox Media possui parcerias de afiliados. Isso não influencia o conteúdo editorial, embora a Vox Media possa receber comissões por produtos adquiridos por meio de links de afiliados. Para mais informações, consulte nossa política de ética.
Persona 5 Royal review: a versão definitiva de um RPG já brilhante
